Segundo boletim médico, Bolsonaro "encontra-se bem clinicamente e mantém ótima evolução, porém os exames de imagem ainda mostram inflamação do peritônio e processo de aderência entre as alças intestinais".
"A equipe decidiu em reunião multiprofissional postergar a realização da reconstrução do trânsito intestinal", diz o comunicado.
Bolsonaro passou por exames de tomografia e exame de sangue, além de se consultar com um gastroenterologista e com um cardiologista.
Em janeiro, o presidente eleito voltará ao hospital para mais exames antes da cirurgia. Esse seria o terceiro procedimento cirúrgico a que Bolsonaro seria submetido desde que foi esfaqueado no abdômen por Adélio Bispo, durante ato político, em Juiz de Fora (MG), em 6 de setembro.
Ele fez uma cirurgia inicial, de grande porte, na Santa Casa de Juiz de Fora, depois uma segunda, já no Einstein, para corrigir a aderência. A estimativa é que o período de recuperação dessa terceira cirurgia demore de 10 a 15 dias.