Segundo Harel, Israel não cessou os ataques aéreos na Síria, mas surgiram dificuldades por causa da Rússia. As mudanças são visíveis no tom mais agressivo na linha telefônica direta, destinada a evitar incidentes aéreos entre Israel e a Rússia, e pelo "comportamento agressivo" da aviação russa e do sistema de defesa aérea na Síria, observa o autor.
Harel observa que, de acordo com os relatos da mídia árabe, Israel não lança ataques aéreos contra o Líbano desde fevereiro de 2014.
Jogar xadrez com o Hezbollah é uma coisa, mas tentar descobrir o que a Rússia quer na Síria e possivelmente no Líbano é um desafio de envergadura completamente diferente, conclui o autor.
A Rússia forneceu recentemente sistemas de mísseis antiaéreos S-300 a Damasco em resposta à derrubada do avião russo Il-20, pelo qual Moscou responsabilizou Israel.
Em 17 de setembro, um míssil do sistema de defesa aérea sírio S-200 abateu um avião russo Il-20 que estava voltando para a base de Hmeymim. Ao mesmo tempo, quatro caças israelenses F-16 atacaram instalações sírias em Latakia. O incidente resultou na morte de 15 militares russos.