A violência teve início na avenida Champs-Elysées, um dos dos endereços mais famosos da França, ainda no início do dia, quando a polícia entrou em confronto com manifestantes que supostamente queriam chegar ao Palácio do Eliseu, próximo dali.
Alguns manifestantes cantaram o hino nacional francês e outros carregavam faixas com frases pedindo a renúncia do presidente da França, Emmanuel Macron.
"Ele [Castaner] é responsável [pela violência], é a estratégia de tensão usada pelo governo na semana passada, que quer […] demonizar os 'coletes amarelos'", disse Le Pen à emissora local BFMTV.
Ela ainda negou ter encorajado os protestos em Paris, dizendo que a violência deve cessar, pois poderia colocar em descrédito um "movimento legítimo".
Segundo Castaner, cerca de 23 mil pessoas participaram de manifestações em toda a França neste sábado (24), que marcou o segundo fim de semana dos protestos contra o aumento dos combustíveis.
O preço do diesel na França subiu cerca de 23% este ano, enquanto o preço da gasolina subiu 15%. Os preços devem continuar subindo em janeiro.