De acordo com a organização, formada por 37 entidades da sociedade civil brasileira que discutem as mudanças climáticas, o anúncio, formalizado em carta enviada ontem pelo Itamaraty ao Secretariado da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima, não surpreende, mas representa para o Brasil a abdicação de um "papel no mundo numa das poucas áreas onde, mais do que relevante, o país é necessário".
"Visto que há algumas semanas a administração Temer comemorava a confirmação da candidatura do Brasil como sinal do 'papel de liderança mundial do país em temas de desenvolvimento sustentável', a reviravolta provavelmente se deve à oposição do governo eleito, que já declarou guerra ao desenvolvimento sustentável em mais de uma ocasião. Não é a primeira e certamente não será a última notícia ruim de Jair Bolsonaro para essa área", disse o Observatório do Clima.