"Entendo que o líder [norte-coreano] Kim disse ao presidente [da Coreia do Sul] Moon durante a cúpula de setembro que, se os EUA tomassem as medidas correspondentes, ele estaria disposto não apenas a fechar as instalações nucleares de Yongbyon, mas também permitiria sua verificação", contou à Yonhap uma fonte próxima às negociações entre os EUA e a Coreia do Norte.
A última vez que a Coreia do Norte permitiu aos especialistas nucleares internacionais inspecionarem Yongbyon foi em 2009.
"A disposição de Kim de permitir a verificação indica a sua intenção de abandonar todas as armas e instalações nucleares, o que poderá melhorar as perspectivas para as negociações nucleares", disse Shin Beom-chul, analista sul-coreano de segurança nacional.
Em junho de 2018, Donald Trump e Kim Jong-un realizaram o seu primeiro encontro oficial em Singapura e assinaram um acordo expressando o compromisso conjunto de trabalharem para a desnuclearização da península coreana. Pyongyang desistiu dos testes de mísseis e testes nucleares, entregou aos EUA três cidadãos estadunidenses detidos, assim como devolveu os restos mortais de soldados americanos que morreram no decorrer da Guerra da Coreia.
Porém, desde então não houve outros passos concretos: Pyongyang espera que Washington cumpra os acordos alcançados, enquanto a administração dos EUA está insatisfeita por a Coreia do Norte não envidar mais esforços rumo à desnuclearização.