Confira a conclusão de cientistas publicada na revista MNRAS.
"Mostramos que as explosões de supernovas eram umas das fontes de poeira e outra matéria sólida no Universo jovem. Foi revelado que nem todas as suas partículas se destroem por onda de choque surgida após a morte de uma estrela, aproximadamente 20% sobrevivem", escrevem os astrônomos.
Explosão estelar
Ao espalhar todos os gases, o Sol finalmente se tornará uma anã branca — corpo celeste pequeno, mas muito quente que continua brilhando graças ao resto da energia preservada no antigo núcleo. Esse brilho irá iluminar nuvens gasosas ao redor, convertendo-as em uma mancha brilhante no céu noturno de outros mundos, ou seja, em uma nebulosa planetária.
Em se tratando do destino proposto do Sol, de acordo com Jeonghee Rho do Instituto de Busca por Inteligência Extraterrestre (SETI), hoje em dia todos têm certeza, visto que somente nos últimos anos astrônomos encontraram centenas de nebulosas planetárias e milhares de explosões de supernovas.
No entanto, o destino dos planetas que sobreviverão ainda é uma grande questão, incluindo o da Terra.
Mundos desérticos do Sistema Solar
Os astrônomos descobriram que a massa de poeira nessas supernovas seja significativamente maior do que acreditado anteriormente, dando chance de supor que os mundos ao seu redor tenham sido cobertos completamente por poeira e outros minerais, emitidos no momento da explosão.
Visto que essas estrelas eram muito parecidas com o Sol em tamanho e estrutura, provavelmente, após a morte do nosso astro solar, a Terra e Marte, bem como os planetas mais afastados do Sistema Solar, se tornarão mundos desérticos, cobertos por nanodiamantes e coríndones — minerais a base de óxido de alumínio.
Mesmo assim, a habitabilidade não será alterada fortemente. A propagação de camadas e o aumento da luminosidade do Sol serão responsáveis pela extinção de vida na superfície do nosso planeta muito antes disso, visto que toda a água e ar desaparecerão.