Dois navios da Marinha dos EUA atravessaram o estreito de Taiwan para demonstrar o compromisso dos EUA com a liberdade de navegação na região, informou o serviço de imprensa da Frota do Pacífico da Marinha dos EUA em um comunicado.
"O USS Stockdale (DDG-106) e o USNS Pecos (T-AO-197) realizaram um trânsito de rotina pelo estreito de Taiwan em 28 de novembro [horário local], de acordo com as leis internacionais. O trânsito dos navios pelo estreito de Taiwan demonstra o compromisso dos EUA com um Indo-Pacífico livre e aberto. A Marinha dos EUA continuará a navegar, voar e operar em qualquer lugar que a lei internacional permita", declarou o porta-voz da Frota do Pacífico americana tenente j.g. Rachel McMarr.
US #destroyer #STOCKDALE DDG106 and oiler #PECOS T-AO187 transited the Taiwan Strait between #China and #Taiwan Wed 28 Nov, five weeks after a similar passage by a US cruiser and destroyer. US terms the move a "routine transit." https://t.co/ibkyQ524do pic.twitter.com/D1ik92aH6r
— Chris Cavas (@CavasShips) 28 de novembro de 2018
Esta é a terceira operação deste tipo neste ano, as anteriores ocorreram em julho e outubro.
Os EUA têm ultimamente demonstrando sua força militar na região, para grande descontentamento da China.
US Navy: sailed 2 ships through the Taiwan Strait on Nov 28 • USS Stockdale & the USNS Pecos • according to @USPacificFleet • US Navy also sailed ships through the Strait in October and July of 2018 pic.twitter.com/TFOIilHryE
— redball (@redball2) 29 de novembro de 2018
Uma situação semelhante ocorreu em 22 de outubro, quando dois navios da Marinha dos EUA, o destroier de mísseis guiados USS Curtis Wilbur da classe Arleigh Burke (DDG-54) e o cruzador USS Antietam (CG-54) da classe Ticonderoga atravessaram o estreito de Taiwan sem incidentes. De acordo com autoridades norte-americanas, a passagem pela hidrovia estratégica é livre.
O movimento, no entanto, incomodou Pequim, que insinuou que isso não contribui para a paz e a estabilidade entre os dois lados do estreito.
Os Estados Unidos, não obstante serem o maior aliado de Taiwan, não reconhecem Taiwan como uma nação soberana e defendem oficialmente a política de "uma só China".