As três divisões anteriores do sistema foram posicionadas para proteger as fronteiras aéreas da Rússia perto das cidades de Feodosiya, Sevastopol e Evpatoriya, também na Crimeia.
"Hoje […] os sistemas de defesa S-400 Triumpf das unidades de proteção antiaérea russa das Forças Armadas e da defesa antiaérea do Distrito Militar do Sul entraram em serviço para assegurar a proteção antiaérea da Crimeia", apontou Rulev.
Ontem (28), o Ministério da Defesa russo comunicou que vários sistemas S-400 efetuaram exercícios de tiro no polígono de Kapustin Yar. Foram realizados disparos contra alvos aéreos simulando alvos balísticos voando a alta velocidade e baixa altitude.
O sistema S-400 Triumph é destinado a interceptar todos os meios modernos de ataque aéreo, inclusive bombardeiros estratégicos, mísseis balísticos e de cruzeiro, bem como atingir alvos terrestres. O sistema é capaz de interceptar alvos a uma distância de até 600 quilômetros, eliminá-los a 400 quilômetros e na altitude de 30 quilômetros.
Provocação da Marinha ucraniana
No domingo (25), três navios da Marinha ucraniana — Berdyansk, Nikopol e Yany Kapu — atravessaram no estreito de Kerch a fronteira marítima da Rússia ilegalmente, violando os artigos 19 e 21 da Convenção da ONU sobre o direito marítimo.
Em 26 de novembro a Suprema Rada (parlamento ucraniano) aprovou a imposição da lei marcial no território do país por um prazo de 30 dias. Em 28 de novembro, o líder ucraniano, Pyotr Poroshenko, acionou a iniciativa.
O presidente russo, Vladimir Putin, chamou o incidente de provocação organizada pelo presidente ucraniano. Em particular, o líder russo indicou que tudo foi feito a fim de introduzir a lei marcial na Ucrânia e, assim, adiar as eleições presidenciais.