Bolsonaro disse que só permitirá que forças federais continuem a atuar na segurança pública se houver garantias que esses agentes não sejam processados por mortes em ações.
"Eu quero uma retaguarda jurídica para as pessoas que fazem a segurança em nosso Brasil. Não posso admitir que os integrantes das Forças Armadas, da Polícia Federal, depois do cumprimento da missão respondam a um processo", acrescentou ao dizer que só dará suporte federal dentro da previsão da Garantia da Lei e da Ordem com apreciação do Congresso Nacional.
Mais tarde, em uma entrevista a emissoras católicas na sede de Canção Nova, Bolsonaro detalhou o que pensa sobre o assunto. As informações foram publicadas pela Agência Brasil.
"O que é a retaguarda jurídica? É a certeza que o homem que tem uma arma à sua disposição, caso seja obrigado a utilizá-la, no final da missão ele tenha a paz e a tranquilidade que não será submetido a uma auditoria ou tribunal do juri", disse ao ser perguntado sobre o tema.
O presidente eleito destacou que a segurança será um dos temas caros ao seu governo. "A segurança indo bem, o Brasil vai bem nos demais setores: economia, turismo, entre outros. E o que nós temos que fazer é uma legislação que iniba realmente as pessoas de cometer crime", acrescentou.