Depois da 2ª Guerra Mundial, o consórcio produziu mais de 20 modelos de rifles de assalto e quase todos eles usavam munições soviéticas ou russas, escreve o autor do artigo. As primeiras tentativas de produzir uma arma segundo os padrões da OTAN não foram bem-sucedidas em termos de exportação.
Esta nova entrada do consórcio Kalashnikov nos mercados de exportação é notável não apenas pelas tecnologias modernas, mas também pelo novo modelo de negócios, considera a revista, acrescentando que o AK-308 foi projetado e lançado no mercado para suprir as necessidades de um país concreto, a Índia.
Nova Deli é um comprador regular de armamentos russos e, simultaneamente, Moscou se empenha há muito tempo em vender armas de fogo para o país, ressalta o autor do artigo. No entanto, o Kalashnikov não participou de uma recente licitação indiana para a seleção de um fuzil de assalto, uma vez que os militares indianos precisam de armas especificamente para cartuchos de calibre 7,62×51 mm.
Assim, o AK-308 é uma tentativa da Rússia de se tornar o principal exportador de armas de fogo para a Índia depois de um intervalo de vinte anos, ressalta a The National Interest, destacando que o possível fornecimento desse fuzil automático de 7,62x51 mm para as Forças Armadas indianas tende a despertar o interesse de outros compradores que buscam armas baratas e confiáveis compatíveis com o calibre padrão da OTAN.
O AK-308 foi projetado com base no rifle de assalto AK-103 com elementos e componentes do AK-12. A nova arma possui um carregador de 20 cartuchos de 7,62x51 mm, pesando 4,3 kg sem o carregador.