O encontro ocorre após a cúpula do G20, na Argentina. O herdeiro do trono do maior exportador de petróleo do mundo visitou Emirados Árabes Unidos, Bahrein, Egito e Tunísia antes da cúpula.
É sua primeira viagem ao exterior desde o assassinato do jornalista saudita Jamal Khashoggi, que prejudicou os laços da Arábia Saudita com o Ocidente e danificou a imagem do príncipe no exterior.
Investimentos argelinos-sauditas e relações comerciais como os setores petrolífero e petroquímico seriam discutidos, disse a APS.
As exportações sauditas para a Argélia cresceram 29% em comparação com o mesmo período do ano passado, para US$ 571 milhões nos primeiros 10 meses deste ano.
O ministro da Energia da Argélia, Mustapha Guitouni, disse na semana passada que os preços globais do petróleo não estariam na agenda. A Argélia é um dos poucos países árabes que mantém boas relações com a Arábia Saudita, bem como com seu rival Irã.
Argel também tem fortes laços com o Qatar, com o qual a Arábia Saudita e outros três estados árabes romperam laços comerciais e de transporte em junho de 2017. Os quatro acusaram Doha de apoiar o terrorismo e o Irã.
O membro africano da OPEP também tem em boas relações com a Turquia — cujas relações com a Arábia Saudita foram prejudicadas pelo assassinato de Khashoggi.
Mas um grupo de jornalistas proeminentes e intelectuais publicou uma carta aberta protestando contra sua visita, dizendo que era "antiético e politicamente inapropriado".