Além disso, Barrasso afirmou que o presidente americano agiu certo ao cancelar o encontro bilateral com o presidente russo, que estava previsto para ocorrer durante a cúpula do G20.
"As palavras não significam nada para ele. Para ele apenas as ações importam, por isso, eu penso que devemos fazer mais", disse Barrasso, insinuando que o líder russo leva em consideração apenas a "força".
Perante a declaração do senador americano, o especialista e diretor do Instituto para Estudos Estratégicos, Grigory Tischenko, acredita que a OTAN não apoiará a ideia de enviar seus navios ao mar Negro, segundo o jornal The Hill.
Grigory Tishchenko enfatizou que é pouco provável que a OTAN se decida por esse passo, pois essa seria uma operação de alto risco, tanto para suas forças quanto para os países da região. Além disso, a decisão seria algo preocupante e traria sérias consequências negativas para todos os envolvidos.
O especialista também ressalta que uma ação como essa provavelmente seria apenas um desejo da própria Ucrânia, que estaria tentando fazer com que a OTAN resolva disputas causadas por eles mesmos ao realizar provocações, influenciando o senador americano para avançar com suas ideias.
Essa suspeita é gerada pelo fato de a Ucrânia possuir apoiadores no Congresso e no Senado americano, que sempre defenderam as decisões de Kiev.
Anteriormente, o presidente norte-americano, Donald Trump, decidiu cancelar a reunião marcada com seu homólogo russo, Vladimir Putin, na cúpula do G20 na Argentina. O anúncio do presidente dos EUA aconteceu menos de uma hora depois de ele afirmar que era um "bom momento" para se encontrar com Putin, mas que tomaria uma decisão depois de receber um relatório completo sobre o incidente no estreito de Kerch.