A imagem apareceu graças às observações feitas pela Proba-2 que finalmente conseguiu reconstruir uma visão do polo norte. Embora os polos não possam ser vistos diretamente, quando a espaçonave observa a atmosfera do Sol, coleta dados de tudo o que entra em sua linha de visão, incluindo a atmosfera que se estende ao longo do disco solar. A partir desses dados, os cientistas podem deduzir a aparência das regiões polares.
A região do buraco coronal polar, que pode ser vista como uma mancha escura no centro do disco solar, é uma fonte de vento solar rápido. É possível notar que há uma rede sutil de estruturas claro-escuras, que podem causar variações na velocidade do vento solar.
"Esse tipo de visão contribui significativamente para desvendar os segredos dos polos, bem como a forma em que as ondas se propagam pela nossa estrela ou de que se originam tais fenômenos como buracos e ejeções coronais que afetam o clima espacial ao redor da Terra", sublinha a ESA.