Trata-se de bombas pesadas não guiadas que até o momento eram consideradas incompatíveis com estes helicópteros, que usam principalmente mísseis guiados e não guiados.
Tudo indica que, em certas condições, estes helicópteros vão ser usados no lugar de aviões para diminuir custos operacionais. Em suma, nos próximos dois anos, 22 helicópteros serão modificados para transportar bombas aéreas, escreveu a edição russa Izvestia, cintando fontes do Ministério da Defesa.
Prevê-se que a precisão dos ataques seja mais próxima da de projéteis guiados. Entre as bombas que serão usadas nos helicópteros está a FAB-500, que são produzidas em massa e exportadas para diversos países. Além disso, trata-se da munição mais utilizada durante a operação síria.
O especialista militar Anton Lavrov explicou que o uso de helicópteros ao invés de bombardeiros diminuirá os custos e aumentará eficácia na hora de atacar alvos terrestres.
"O lançamento de bombas de helicópteros será mais eficiente durante operações locais antiterroristas, como, por exemplo, na Síria. Os helicópteros de assalto, incluindo o Mi-28, têm um sistema moderno de navegação e de precisão capaz de realizar bombardeamentos de navegação."
De acordo com o especialista, o computador de bordo participa muito na mira de alvos com recebimento de coordenadas de satélites.
"Desta maneira, as bombas pesadas poderão ser lançadas não apenas de helicópteros em posição estática. Helicópteros vão bombardear como aviões, acelerando e executando manobras. No futuro, os helicópteros também poderão usar bombas guiadas."
Portanto, os ataques eram muito menos eficazes, já que os helicópteros permaneciam em uma só posição, tornando-se alvo fácil para sistemas de defesa antiaérea.