"Sim, sem dúvida", disse Sanchez em entrevista à emissora TVE, quando perguntado se a constituição espanhola era obsoleta em relação à inviolabilidade do rei.
O premiê observou que a Constituição precisava ser alterada em várias questões, como saúde, igualdade de gênero, questões ambientais e eutanásia, pois a Espanha de 2018 diferia significativamente de 1978, quando a atual Carta foi adotada.
O ministro também destacou que uma profunda reforma constitucional não era possível, embora mudanças graduais pudessem ser feitas.
A declaração foi feita depois que o governo espanhol decidiu cancelar os privilégios judiciais para ministros, legisladores e senadores na semana passada.
As emendas devem ser feitas à Constituição dentro de um ano. Esta é a terceira reforma da Constituição espanhola desde sua adoção em 1978.