O esqueleto, que foi encontrado no bairro londrino de Bermondsey, pertence a um homem com cerca de 35 anos. Este estava de bruços com um dos braços dobrado sobre a cabeça, dando a impressão que ele pode ter caído ou ter sido empurrado da margem do rio, segundo os pesquisadores.
A pesquisadora Beth Richardson, do Museu de Arqueologia de Londres (MOLA), explicou que o estudo permitiu descobrir mais detalhes sobre como o homem "poderia ter morrido" e sobre suas "perigosas e difíceis condições de vida".
Através de análises, foi possível obter mais informações sobre a saúde do homem, que evidenciava ter osteoartrite e sulcos profundos nos dentes.
Segundo a osteologista Niamh Carty, o homem poderia sofrer com dores diárias e possivelmente tinha uma vida ativa.
"O exame de seus dentes nos deu pistas sobre sua infância e as marcas em seu esqueleto nos permitiram ter ideia sobre a dor e o desconforto que ele pode ter sofrido diariamente", concluiu.