"Estamos conversando com o governo britânico — que é com quem deveríamos conversar desde o começo — pedindo que nos garantam o que queremos: respeito pela vida do senhor Assange, que sua vida seja garantida, que ele não seja extraditado a qualquer país em que sua vida esteja em perigo ou haja pena de morte ", afirmou Moreno em coletiva de imprensa.
Moreno acrescentou que o Reino Unido enviou uma comunicação oficial na qual afirma que sua Constituição impede que uma pessoa seja extraditada para um lugar onde sua vida corra perigo.
"Foi aberto o caminho para Assange tomar a decisão de sair para uma quase liberdade, porque ele não se apresentou aos tribunais britânicos e tem que pagar uma pena não longa por isso".
Moreno disse ser público que não gosta da presença de Assange na Embaixada do Equador em Londres, no entanto seu governo respeitou os direitos humanos do fundador do WikiLeaks.
O presidente do Equador afirmou que 6 anos é tempo demais para uma pessoa permanecer quase encarcerada em uma embaixada, independentemente de o tratamento que recebeu ser muito bom.
A permanência de Assange custa ao Equador quase um milhão de dólares, disse Moreno.