A aeronave de patrulha antissubmarino da Marinha dos EUA P-8A Poseidon realizou um voo de vigilância perto da costa da Síria, onde estão situadas a base aérea em Hmeymim da Força Aeroespacial da Rússia e a base naval em Tartus, segundo o rastreador de voos IntelSky.
🇺🇸✈️@USNavy (LK-848 VP-26) Boeing P-8A Poseidon REG:168848 ICAO:#AE57B4 patrolling the 🇸🇾 #Syria|n coast. 🕵️♀️Eyes over #Hemeimim 🇷🇺 #Russia|n AFB at Jablah, #Latakia. pic.twitter.com/BKUy29BoWo
— IntelSky📡 (@Intel_sky) 7 de dezembro de 2018
O P-8A Poseidon com o prefixo 168848 partiu na sexta-feira (7) da base aérea de Sigonella, na Sicília, e sobrevoou por mais de três horas as águas internacionais do Mediterrâneo Oriental, ao longo da costa síria.
O Pentágono não se pronunciou sobre o assunto, mas as aeronaves de reconhecimento dos EUA realizaram repetidamente voos sobre as bases de Hmeymim e Tartus no passado.
🇺🇸United States Navy
— 360°Radar (@wipljw) 7 de dezembro de 2018
Boeing P-8A Poseidon
168859 pic.twitter.com/1TKI2XETtg
Quanto ao ataque contra a base aérea de Hmeymim, o vice-ministro da Defesa russo, Aleksandr Fomin, disse em 25 de outubro que um P-8 Poseidon, equipado com tecnologia moderna, estava em controle manual sobre os drones. Ele acrescentou que os drones foram orientados para voarem a uma determinada distância quando entraram em contato com a barreira eletrônica que protegia o equipamento russo.
No final do ano passado, o ministro da Defesa russo, Sergei Shoigu, anunciou que a Rússia começou a estabelecer uma presença permanente na cidade costeira de Tartus e em Hmeymim, na província vizinha de Latakia, onde afirmou que as Forças Armadas russas estão equipadas com armas modernas "a 59,5%".
A defesa antiaérea da base de Hmeymim é efetuada por avançados sistemas S-400, enquanto os sistemas de mísseis terra-ar S-300, assim como os sistemas de mísseis costeiros, equipados com mísseis de cruzeiro Bastion, protegem a base de Tartus.