Índios sentinelenses
Antropólogos reconhecem que os índios da ilha de Sentinela do Norte são os únicos realmente isolados do mundo. A língua, a estrutura social e o número de indivíduos são desconhecidos. Ao longo de um século e meio ocorreram raríssimos contatos respeitando uma distância considerável – a proximidade com os sentinelenses aumentava drasticamente a probabilidade de morte.
Por isso, os cientistas ficam dentro de embarcações próximas à praia para se comunicarem ou em helicópteros que sobrevoam a ilha.
Sabe-se que os nativos vivem da caça e coleta e não desenvolveram a agricultura. Além disso, eles não sabem como obter o fogo.
Índios jarawas
Na proximidade do povo da ilha de Sentinela do Norte vive a tribo Jarawa, especificamente na costa ocidental das ilhas Andaman, na Índia. Pesquisadores presumem que o modo de vida dos nativos não mudou ao longo de 55 mil anos de isolamento.
Os jarawas caçam porcos selvagens e tartarugas, pescam, coletam frutos, raízes e mel. A alimentação desse povo é considerada excelente.
Até o final da década de 1970, os jarawas recebiam os estranhos com flechas e se recusavam a se comunicar. Depois que o governo indiano abriu uma estrada que passava pelas terras da tribo, os turistas começaram a entrar em contato com os índios.
Como resultado dessa interação, os índios foram contaminados por doenças disseminadas pelos turistas. De 1999 a 2006, quase metade da população dos jarawas morreu de uma epidemia de sarampo.
Os índios tagaeri formam a menor e mais secreta nação indígena do mundo. Eles vivem no leste do Equador. Religiosos que tentaram se comunicar com os tagaeri foram mortos em 1987.
Com uma população estimada em 30 indivíduos, a tribo vive principalmente da caça e coleta, desconhecendo a agricultura.
Índios kawahiva
Os índios kawahiva vivem no estado brasileiro do Mato Grosso. Quase nada se sabe sobre a língua e a sociedade desse povo. As informações sobre a língua e a estrutura social desses nativos são transmitidas através de relatos de tribos vizinhas, que os chamam de Cabeças Vermelhas. A Fundação Nacional do Índio (FUNAI) dispõe de fotos de kawahiva captadas em 2005, além de imagens registradas em um breve vídeo.
Madeireiros e antropólogos encontram frequentemente aldeias desse povo abandonadas, inclusive lanças, arcos, flechas, utensílios de cozinha, cestas de vime com nozes e redes. Decerto, os kawahiva são nômades, descolocam-se em busca de caça e coleta, e não plantam para suprir suas necessidades de alimento.