Sucessora de Merkel pretende rever a política de migração da Alemanha

© AP Photo / Jens MeyerAnnegret Kramp-Karrenbauer, General Secretary of the German Christian Democratic Union, gestures during her speech at the CDU regional conference to present her concept as candidate for the CDU chairmanship in Seebach, central Germany, Wednesday, Nov. 21, 2018
Annegret Kramp-Karrenbauer, General Secretary of the German Christian Democratic Union, gestures during her speech at the CDU regional conference to present her concept as candidate for the CDU chairmanship in Seebach, central Germany, Wednesday, Nov. 21, 2018 - Sputnik Brasil
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A nova líder do partido União Democrata Cristã da Alemanha (CDU), Annegret Kramp-Karrenbauer, disse neste domingo que pretende revisar as políticas de migração do país, acrescentando que a campanha do partido durante as eleições do Parlamento Europeu de 2019 será baseada nessas mudanças potenciais.

"Em janeiro, pretendo conversar sobre migração e segurança com especialistas e críticos das políticas de migração e asilo, a fim de desenvolver melhorias concretas [para essa política]. Nossa campanha nas eleições para o Parlamento Europeu será baseada, entre outras coisas, sobre os resultados [dessas negociações]", disse Kramp-Karrenbauer em entrevista ao jornal Bild am Sonntag.

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Annegret Kramp-Karrenbauer foi eleita sucessora de Angela Merkel como líder do partido na sexta-feira, após a chanceler ter dito em novembro que não concorreria à liderança do partido CDU novamente e tampouco tentaria um quinto mandato como chanceler em 2021.

Após a eleição do novo líder, a CDU também escolheu seu novo secretário-geral no congresso do partido em Hamburgo, que substituirá Annegret Kramp-Karrenbauer em seu papel anterior; a posição será assumida por Paul Ziemiak, o chefe da organização juvenil do partido Junge Union.

A declaração de Kramp-Karrenbauer ocorre em meio a repetidas críticas dirigidas à ex-líder da União Democrata Cristã da Alemanha, Angela Merkel, por sua política de migração de portas abertas, que resultou em um milhão de migrantes norte-africanos indo para a Alemanha em 2015. A popularidade caiu nos anos seguintes, fazendo com que o partido perdesse assentos no parlamento federal em 2017.

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