"Nós recebemos declarações de 14 parlamentares que afirmam que seus nomes foram usados de maneira incorreta na lista de assinaturas da moção contra o presidente", disse o parlamentar Abdikarim Haji Abdi Buh em um comunicado.
"Esses legisladores não estão retirando-se da moção de impeachment, mas confirmam que não assinaram o documento", acrescentou o parlamentar.
O pedido de impeachment acusou o presidente, conhecido com Farmajo, de violação da constituição por participar de um acordo secreto com países estrangeiros.
O acordo especificaruia controle sobre portos da Somália e também cita união com a "Etiópia e a Eritreia", antigos rivais dos somalis.
A moção foi preenchida após Farmajo se encontrou com o primeiro-ministro da Etiópia, Abiy Ahmed, e com o presidente da Eritreia Isaias Afwerki, para negociações de estabelecimento de parcerias econômicas entre os países. O pedido foi aceito pelo líder do Parlamento no domingo (9).
O acordo diplomático entre os três países tornou-se possível após uma reaproximação entre a Etiópia e a Eritreia, articulado pelo presidente da Somália.