No primeiro quadrimestre do ano, as empresas americanas despenderam US$ 10,8 bilhões (R$ 42,3 bilhões) em impostos sobre as importações e exportações de bens entre os Estados Unidos e a China, enquanto no quadrimestre seguinte (maio-agosto) este valor aumentou 33%, atingindo US$ 15,1 bilhões, segundo o colunista da Sputnik, Aleksandr Lesnykh.
Em outubro de 2018, as companhias americanas pagaram US$ 6,2 bilhões em impostos de importação e exportação, o que foi mais do dobro em comparação com o mesmo mês do ano anterior.
A curto prazo, as tarifas sobre as importações ajudam a aumentar as receitas do Tesouro americano, mas os efeitos a longo prazo são negativos, provocando um declínio no volume de negócios das empresas americanas, juntamente com um aumento nos preços ao consumidor e uma deterioração do clima de investimento, o que causará uma desaceleração do crescimento econômico.
Trump afirmou que introduziu as novas tarifas no meio do ano devido ao crescente déficit comercial com a China, que aumentou pelo quinto mês consecutivo, alcançando US$ 55,5 bilhões (R$ 217,4 bilhões) em outubro (valor máximo registrado nos últimos dez anos), ou seja, a Casa Branca não gostou do fato que os EUA estarem comprando mais do que vendendo.
A principal causa do déficit dos EUA não são as suas importações, mas sim a redução das exportações norte-americanas para a China (em 25% em termos anuais).
Como resultado do fórum, foram assinados acordos entre Moscou e Pequim sobre o fornecimento de produtos alimentícios e para a saúde, produtos de alta tecnologia, mercadorias e equipamentos médicos, cosméticos e joias, além da concessão de 30% de compensação pelo imposto IVA e isenção de tarifas aduaneiras.
Além disso, foi aberta em Xangai uma representação do Centro Russo de Exportação, sendo um passo muito importante para a assinatura de um acordo com vista a aumentar as transações em moedas nacionais no comércio entre Moscou e Pequim, que está previsto ocorrer até o final do ano.