"Segundo informação que temos, Kiev paneja realizar uma provocação armada na linha de contato [em Donbass] para depois, aproveitando-se da lei marcial que abarca as províncias de Donetsk e Lugansk, lançar uma ofensiva energética na zona de Mariupol para se apoderar dos territórios na costa do mar de Azov, controlados por Donetsk, e avançar até a fronteira com a Rússia", declarou Maria Zakharova.
"Uma escalada acentuada é necessária para o presidente da Ucrânia, [Pyotr] Poroshenko, sendo ela tão necessária como ar, para tentar interromper a queda constante de sua popularidade às vésperas das eleições", reforçou a representante oficial do Ministério das Relações Exteriores russo, acrescentando que um agravamento no leste do país seria pretexto "para prolongamento da lei marcial e até mesmo para cancelamento das eleições presidenciais".
Vale ressaltar que, no dia 26 de novembro, o parlamento ucraniano apoiou a iniciativa do presidente ucraniano Pyotr Poroshenko de impor a lei marcial em 10 regiões do leste do país.