Mais cedo, as autoridades do Kosovo aprovaram a transformação das atuais Forças de Segurança do país em um exército. Em particular, o Parlamento do Kosovo adotou três leis distintas para possibilitar a criação de um exército.
Nessa conexão o analista político Aleksandr Pivovarenko expressou a opinião de que tal passo foi controlado pelos EUA e faz parte de sua estratégia militar nos Bálcãs.
"Pode-se dizer que eles [EUA] obtêm uma força armada local que não irá atuar sob a bandeira norte-americana, mas que pode atuar de acordo com os interesses dos EUA", declarou.
O exército será supostamente composto por um total de 8.000 efetivos, sendo 5.000 soldados no serviço ativo e 3.000 reservistas, além de receber 300 milhões de euros (R$ 1,3 bilhão) para compra de equipamentos nos próximos três anos. A iniciativa de criar um exército foi muito criticada pela Sérvia, enquanto o secretário-geral da OTAN, Jens Stoltenberg, alertou que essa ação é "inoportuna".