Analista militar nomeia causas da 'fome de pessoal' enfrentada pela Marinha dos EUA

© Foto / Domínio Público / Marinha dos EUA / 170326-N-ZE250-158Fragata da Marinha holandesa HNLMS De Ruyter e destróier USS Carney dos EUA durante manobras Joint Warrior (foto de arquivo)
Fragata da Marinha holandesa HNLMS De Ruyter e destróier USS Carney dos EUA durante manobras Joint Warrior (foto de arquivo) - Sputnik Brasil
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Mais cedo, autoridades dos EUA confessaram estar enfrentando uma falta de marinheiros civis que, em caso de ameaça militar, poderiam formar a frota de reserva. Ao avaliar a situação, o analista militar russo conclui que o problema é realmente sério.

De acordo com o relatório do Escritório de Contabilidade do Congresso dos EUA (GAO, na sigla em inglês), até o momento, o país não conseguiu elaborar uma estratégia marítima nacional capaz de garantir rentabilidade da frota com bandeira dos EUA e de resolver os problemas ligados à qualificação de marinheiros de cidadania americana.

Segundo assegura o Departamento dos Transportes do país, em caso de ameaça militar, não haverá marinheiros qualificados necessários.

Em entrevista ao serviço russo da Rádio Sputnik, o analista militar russo, Aleksei Leonkov avalia o relatório recém-publicado do GAO sobre falta de reservistas.

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"Quando James Mattis começou a chefiar o Pentágono, ele recebeu uma tarefa importante — completar o contingente militar. Não é segredo que 37% do contingente do Exército dos EUA correspondem a representantes de países da América Latina e da Ásia. Eles não possuem qualificação técnica necessária para a frota e também para aviação. Portanto, agora é observada uma fome de pessoal, que o Comando do Pentágono está tentando resolver", explicou.

Ademais, Leonkov acrescentou que a frota americana está recebendo novos navios que necessitam de conhecimento aprofundado dos marinheiros.

"O nível de formação impede contratação de um número suficiente de especialistas. Por esta razão, o que é exposto no relatório muito possivelmente corresponda à realidade, ou seja, problema real nessa esfera", resumiu.

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Em particular, os especialistas estimam que a frota de reserva norte-americana esteja com um buraco de 1.800 marinheiros a menos em caso de conflito.

A ideia da frota de reserva significa que em tempo de paz cada navio comercial dos EUA possui duas tripulações que se revezam de meio em meio ano. No entanto, quando surgem quaisquer ameaças à soberania nacional, ambas as equipes são mobilizadas para ajudar os militares e não danificar funcionamento do comércio marítimo.

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