Cientistas revelam o que se esconde debaixo do 'castelo do Conde Drácula'

© Marc Hagan-GuireCastelo do Conde Drácula
Castelo do Conde Drácula - Sputnik Brasil
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Os arqueólogos estudaram por meio de radar os alicerces do conhecido castelo de Corvin na região romena de Transilvânia, onde Vlad III foi preso, e encontraram vestígios de várias estruturas antes desconhecidas dos historiadores, comunicou a edição Live Science.

"Nós não encontrámos nenhum quarto de torturas de Drácula, mas detectámos vestígios de um prédio construído no século XVII. Ele provavelmente tinha funções administrativas. Em qualquer caso, as nossas descobertas ajudarão a reconstituir a aparência histórica do castelo. Não se conservou nenhum mapa completo do castelo, o que dificulta o seu estudo e restauração", declarou Isabel Morris da Universidade de Princeton, EUA.

O Conde Drácula, o vampiro mais famoso na literatura mundial, pode ter sido inspirado no príncipe Vlad III, que governou o território da atual Romênia na segunda metade do século XV. A sua violência incrível até para aqueles tempos, a inclinação para torturas e execuções em massa levaram a dar-lhe o apelido de Drácula, que se traduz como "diabo".

A imagem de Vlad III está coberta por muitas lendas sobre a barbaridade com que tratava seus inimigos, ao ponto de se ter tornado difícil distinguir a verdade da mentira. Apesar de tudo, o castelo da família Corvin continua chamando a atenção de cientistas e amadores de histórias sobre vampiros, que tentam encontrar vestígios do Drácula real.

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Isabel Morris e seus colegas realizaram as primeiras investigações sérias para encontrar "quartos de tortura" e outras salas perdidas, estudando os alicerces do castelo de Vlad III com ajuda de radares especiais. As ondas dos radares permitem penetrar na profundidade de várias dezenas de metros, segundo a edição.

Segundo Morris, a sua equipe não conseguiu encontrar tais salas, mas encontrou vestígios de uma construção dos tempos mais remotos, que teria funções administrativas. Além disso, eles detectaram "pilares" de rocha especiais que suportam o castelo nos trechos onde o fundamento sai fora do terreno rochoso.

Essa informação permite aos restauradores entenderem como devem ser reforçadas as paredes do castelo, podendo os arqueólogos usá-la para estudar as épocas históricas em que ele foi reconstruído ou alargado.

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