Tal declaração foi feita pelo ex-embaixador dos EUA na Ucrânia, diretor do Centro Eurasiano do Conselho Atlântico, John Herbst, ao canal de TV ucraniano Pryamoi.
"Queremos que a economia deles (russa) seja mais fraca porque uma economia forte suporta um forte poder militar. E não queremos que um Estado agressivo e poderoso tenha um exército forte ou uma Marinha forte. Portanto, as sanções definitivamente servem os nossos interesses", afirmou Herbst.
Ao mesmo tempo, ele acrescentou, referindo-se aos dados do Fundo Monetário Internacional (FMI), que, devido às sanções, o PIB da Rússia "perde mais de 1% por ano".
Recentemente, o representante especial dos EUA para as negociações ucranianas, Kurt Volker, afirmou que a administração de Washington aplicará sanções extra "todos os meses ou a cada dois meses" contra a Rússia devido à situação na Ucrânia.
Os EUA, junto com outros países, acusaram Moscou de intervenção nos assuntos internos ucranianos, o que foi repetidamente negado pela Rússia.
Ademais, em 25 de novembro, três navios da Marinha ucraniana atravessaram a fronteira da Rússia, violando assim o direito marítimo. As embarcações entraram em águas temporariamente fechadas e efetuaram manobras perigosas, ignorando as exigências da Guarda Costeira russa.
A Guarda Costeira russa se viu obrigado a usar armas, tendo os três navios ucranianos sido apreendidos e as tripulações detidas. O lado russo abriu um processo criminal por conta da violação da fronteira.
O presidente russo, Vladimir Putin, qualificou as ações da Marinha ucraniana como uma provocação organizada por Pyotr Poroshenko.