Após duas semanas de conversações e dois anos de trabalho, as nações superaram as divisões políticas para chegar a um consenso sobre uma estrutura mais detalhada para o acordo, que visa limitar o aumento das temperaturas médias mundiais a "muito abaixo" de 2ºC acima dos tempos pré-industriais.
"Foi um longo caminho. Fizemos o possível para não deixar ninguém para trás", disse o presidente da Cúpula do Clima (COP24), Michal Kurtyka, antes de analisar o difícil pacote de decisões, após 13 dias de negociações extenuantes na Polônia.
O acordo acontece após a maratona das negociações da ONU que não conseguiram alcançar a ambição que os países mais vulneráveis do mundo precisam para evitar o aquecimento global.
A próxima cúpula do clima, a COP25, estava prevista para acontecer em 2019 no Brasil, mas o presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL) anunciou a desistência de sediar o evento, alegando limitações orçamentárias.
Sem o Brasil como sede, o Chile acabou sendo anunciado nesta semana como o substituto do evento no próximo ano.