Anteriormente, a mídia árabe havia divulgado informações sobre a presença de especialistas da França e do Reino Unido em Idlib, que ensinam os terroristas a usar substâncias tóxicas.
Para o governador, além de as armas químicas serem usadas em provocações, também são utilizadas como pretexto para acusar as autoridades e agredir a Síria.
"A existência de substâncias tóxicas na posse de grupos armados e o seu fornecimento por países ocidentais, não apenas pela França, é usada para justificar ataques contra a Síria e o Exército sírio. Esse é uma espécie de instrumento que pode ser usado por grupos armados a qualquer momento para acusar a liderança síria", disse Sadun.
No final de novembro, os terroristas usaram substâncias tóxicas em Aleppo, resultando em 46 civis feridos, segundo um comunicado do Ministério da Defesa da Rússia.
O ministério russo havia alertado que a organização Capacetes Brancos estava tentando organizar provocações na zona desmilitarizada em torno de Idlib usando agentes tóxicos para acusar as forças do governo de utilizar armas químicas contra a população local.
Já os EUA declararam que não houve nenhum ataque químico terrorista, mas sim um incidente envolvendo o uso de "gás lacrimogêneo" pelas forças do governo.