As fotografias publicadas no site do telescópio espacial, de acordo com os cientistas, mostram a constelação de Pégaso e muitas galáxias antigas, situadas a 11 bilhões de anos-luz da Terra. Nas imagens, nós vemos o estado em que elas existiam cerca de três bilhões de anos após o Big Bang, no auge da juventude do Universo.
Segundo os astrofísicos, tais imagens e dados ajudarão os cientistas a descobrir um dos principais segredos do Universo — como e quando terminou a era da reionização, quando o Universo se tornou transparente após a luz de suas primeiras estrelas ter destruído as moléculas de hidrogênio neutro surgidas com o Big Bang.
Isso não foi surpresa porque há muito tempo que o giroscópio estava desgastado, tendo sido observados sinais de problemas em seu funcionamento por mais de um ano. Quando o dispositivo se quebrou, os pilotos da missão decidiram ativar o giroscópio de reserva instalado a bordo do Hubble em 2009.
Inicialmente, este giroscópio se recusava a funcionar com a exatidão necessária. Havia uma ameaça de que o telescópio tivesse que entrar em um modo de operação limitado, apenas com um giroscópio. Algumas semanas depois, os engenheiros da NASA conseguiram descobrir quais eram os problemas com o sensor e contorná-los.
O Hubble já devia ter sido substituído em 2014 pelo observatório espacial James Webb, mas atrasos na montagem do telescópio e problemas imprevistos adiaram o lançamento pelo menos até 2021.