"Quanto à Venezuela, esse país se tornou simplesmente um objeto de agressão em todos os sentidos dessa palavra por parte dos EUA. Nós apresentamos os fatos, nós avisamos sobre um desenvolvimento semelhante da situação, nós falamos que isso não tem relação nenhuma com os objetivos declarados dos EUA, nomeadamente com a defesa dos direitos humanos, o desenvolvimento da democracia, mas meramente prejudica ao povo venezuelano e, o que é o mais importante, trava o desenvolvimento da própria Venezuela", declarou.
"Parece-me que a Venezuela não pediu ajuda aos EUA para pôr em ordem os assuntos internos, tanto mais que tal ajuda leva a resultados diretamente opostos", destacou ela.
Segundo as suas palavras, em geral é conhecida a relação dos EUA com os países da América Latina: não é uma relação entre parceiros com direitos iguais, é desrespeito baseado em uma intervenção nos assuntos internos.
Anteriormente, o presidente venezuelano Nicolás Maduro acusou John Bolton, conselheiro de Segurança Nacional dos EUA, de fazer planos para assassiná-lo. Maduro acredita que John Bolton está dirigindo um plano para criar violência na Venezuela, atentar contra sua vida e buscar uma intervenção estrangeira para formar um governo de transição.