Acordo entre Boeing e Embraer é suspenso mais uma vez pela Justiça

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Uma nova liminar foi concedida pelo juiz Victorio Giuzio Neto, da 24ª Vara Cível Federal de São Paulo, para suspender o acordo entre as empresas Boeing e Embraer.

A liminar foi concedida ainda na quarta-feira, mas foi confirmada nesta quinta-feira pelo Sindicato dos Metalúrgicos de São José dos Campos, no interior de São Paulo, um dos autores do pedido. Outros sindicatos da região onde a Embraer mantém fábricas também assinaram o pedido.

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No início do mês, o juiz já havia atendido a uma ação popular contra a negociação. A liminar foi derrubada dias depois pelo desembargador Souza Ribeiro, do Tribunal Regional Federal da 3ª Região (TRF3), que atendeu a pedido da Advocacia-Geral da União (AGU). 

Nesta segunda-feira, a Embraer informou ter aprovado com a Boeing os termos do acordo, que prevê a criação de uma nova empresa (joint venture) de aviação comercial no Brasil.

O novo negócio seria avaliado em US$ 5,26 bilhões. 

A fabricante norte-americana de aeronaves deterá 80% do novo negócio e a Embraer, os 20% restantes.

O governo brasileiro, que é dono de uma "golden-share" na companhia, tem poder de veto nas decisões estratégicas da empresa e é necessário que o acordo seja aprovado pelas autoridades brasileiras.

Caso o governo aprove o negócio, o acordo ainda será submetido à aprovação dos acionistas, das autoridades regulatórias, "bem como a outras condições pertinentes à conclusão de uma transação deste tipo", informou a Embraer.

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