Tais informações foram divulgadas pelo portal Defense News com referência ao relatório do governo do Ministério da Defesa alemão.
Segundo o portal, trata-se do programa alemão Tactical Medium Range Air Defence System, TLVS (Sistema Tático de Defesa Antiaérea de Médio Alcance), criado na base do Medium Extended Air Defense System, MEADS, (Sistema de Defesa Aérea de Médio Alcance) da Lockheed Martin.
A publicação observa que o tema em negociações entre os dois países é fornecer à Alemanha um "sexto nível de acesso" à tecnologia americana. Este nível de acesso permitirá o uso do chamado simulador do míssil-interceptor MSE PAC-3. Supõe-se que este algoritmo possa mostrar com precisão como o míssil interceptor operará nas condições de um ataque inimigo com os parâmetros dados, ou seja, se ele pode repelir um ataque ou não.
Assim, graças ao MSE PAC-3, a Alemanha pretende atualizar significativamente o seu sistema TLVS, em particular os seus radares. Ademais, espera que o sistema seja capaz de intercetar os últimos mísseis russos Iskander e também os supersônicos, acrescenta o Defense News.
A ministra alemã da Defesa, Ursula Von der Lyayen, explicou que o programa TLVS é um dos passos que comprova a disposição da Alemanha em contribuir mais para a proteção da Europa do ponto de vista financeiro, como exige a Administração Trump. No entanto, o chefe do Pentágono considera esse argumento pouco convincente.