Quando o acordo entrar em vigor, o continente africano ficará livre de tarifas, cobrindo um mercado único de 1,2 bilhão de pessoas em 55 países, com um produto interno bruto combinado de aproximadamente US$ 3 trilhões (R$ 11,7 trilhões).
Economistas observam que o acesso livre de tarifas a um mercado enorme e unificado encorajará os fabricantes e fornecedores de serviços a impulsionar economias de escala.
A criação da área de livre comércio exige que pelo menos 22 países apresentem os instrumentos de ratificação. Até o momento, o acordo conta com 15 ratificações, incluindo mais sete remanescentes.
Albert Muchanga, comissário para o Comércio e Indústria da União Africana (UA), disse nesta semana que está confiante de que os votos restantes, necessários para cumprir a AfCFTA, estarão garantidos antes da próxima reunião da cúpula da UA, em fevereiro de 2019.
A proposta AfCFTA foi aprovada em 2012 e os membros começaram a trabalhar em um esboço em 2015. A criação de uma moeda comum está sendo cogitada pelos participantes do acordo.