Trump põe os EUA em perigo com 'erro' de antecipar saída de Mattis, diz democrata

© RT . MIKE SEGARPresidente eleito Donald Trump com ex-general James Mattis em Bedminister, Nova Jersey, 19 de novembro de 2016
Presidente eleito Donald Trump com ex-general James Mattis em Bedminister, Nova Jersey, 19 de novembro de 2016 - Sputnik Brasil
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O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, está cometendo um "erro" ao forçar o secretário da Defesa, James Mattis, a deixar seu posto antes do previsto, afirmou Adam Smith, membro do Comitê de Serviços Armados da Câmara, nesta quarta-feira.

"É um erro para o presidente Trump negar ao país a oportunidade de ter uma transição estável para um novo secretário de Defesa dessa maneira", declarou Smith, um congressista democrata, em um comunicado.

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Quinta-feira passada, Mattis anunciou em uma carta de renúncia que ele iria deixar o cargo no final de fevereiro, dizendo que Trump precisava encontrar um chefe de defesa cujos pontos de vista fossem mais alinhados com os seus.

Mas no último domingo, Trump anunciou que Mattis duraria até 1º de janeiro e que o vice-secretário de Defesa, Patrick Shanahan, assumiria todas as suas funções como ministro da Defesa interino.

Smith pontuou que Shanahan não tem uma compreensão abrangente das ameaças à segurança nacional que a Mattis tem.

"Jogá-lo no papel de secretário interino sem aviso prévio coloca desnecessariamente os Estados Unidos em uma posição mais arriscada", comentou Smith.

O legislador também questionou por que Trump queria que Mattis saísse mais cedo, dizendo que o presidente não deu nenhuma razão para que o chefe de defesa não ficasse até o final de fevereiro, como planejava.

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"Enfrentamos muitos desafios e um ambiente de ameaças complexo demais para aumentar nosso risco, deixando o país sem um líder experiente em segurança nacional", ponderou Smith.

A renúncia de Mattis veio um dia depois de a Casa Branca ter dito que os Estados Unidos estavam retirando tropas da Síria, planos que o chefe de defesa deixou anteriormente como um "erro estratégico".

A mudança inesperada para a saída da Síria tem sido amplamente criticada por muitos legisladores dos EUA, que argumentaram que a medida prejudicaria a segurança dos EUA e doaria a região à Rússia, Irã e Síria.

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