Lima, em entrevista à Agência Brasil, revelou que os recursos já foram depositados na Conta Única do Tesouro Nacional e são referentes aos resultados das operações de comercialização da parcela de petróleo da União — R$ 286 milhões — na área de desenvolvimento de Mero, na Bacia de Santos, e de Equalização de Gastos e Volumes (EGV) do Campo de Sapinhoá, também na Bacia de Santos, no valor de R$ 847 milhões.
Quando uma jazida de petróleo ultrapassava os limites geográficos do contrato, por meio de um AIP, a União, representada pela Pré-Sal Petróleo, passa a ter direito a uma parcela da produção e responsabilidade equivalente sobre os gastos, acordada entre as partes em 3,7%.
A Pré-Sal Petróleo firmou até o momento seis AIPs: Sapinhoá, Tartaruga Verde, Lula/Sul de Lula, Nautilus, Atapu e Brava. Além disso, existem ainda outros 18 potenciais casos de individualização da produção.
Em 2019, Ibsen Flores Lima espera fechar as contas dos AIPs dos campos de Lula/Sul de Lula e Tartaruga Verde.
"Nós estamos fechando as contas e devemos ter os valores ao longo do primeiro semestre do ano", disse o executivo.
Dessa forma, Flores Lima acredita que o Tesouro Nacional, no próximo ano, receberá valores ainda maiores, do que em 2018.
"A ideia é superar, com certeza. Só o valor de comercialização já supera esse número", acrescentou.