"A proposta da promotoria [sobre a prorrogação da prisão] foi aceite parcialmente, o prazo de prisão foi prorrogado por mais um mês, até 27 de janeiro de 2019", revelou o advogado.
Domansky sublinhou que vai apelar desta decisão do tribunal.
Comentando a decisão do tribunal, o Ministério das Relações Exteriores da Rússia declarou que "a prisão do jornalista sob acusação forjada de traição é uma violação gritante dos compromissos internacionais da Ucrânia no que se refere à liberdade de imprensa" e exigiu a "libertação imediata" do jornalista.
Anteriormente, Domansky havia apresentado um pedido, através da chancelaria do tribunal, para libertar Vyshinsky sob curadoria pessoal do advogado. Além disso, outros advogados de defesa pediram que o tribunal aplicasse qualquer medida de coação exceto a detenção. Entretanto, o tribunal não aceitou estes pedidos.
Em 17 de maio, o tribunal de Kherson autorizou a prisão preventiva do jornalista. Sua defesa apelou da decisão, mas a apelação foi recusada pelo tribunal. Durante uma audiência, Vyshinsky pediu ajuda ao presidente russo Vladimir Putin e também disse que abdicaria da cidadania ucraniana.
No dia 1º de novembro deste ano, o tribunal ucraniano prorrogou a prisão do jornalista até 28 de dezembro.