"Parece que Washington quer passar a responsabilidade para seus parceiros da coalizão. Nas operações terrestres são os militares franceses, britânicos e alemães que estão lá ilegalmente, mas há também as forças aéreas militares da coalizão. Há, como disseram, aliados da região aos quais os EUA querem passar a carga financeira adicional", ressaltou Lavrov em coletiva de imprensa depois de negociações com o homólogo jordaniano Ayman Safadi.
Além disso, o chanceler russo espera receber explicações dos EUA sobre o que eles querem na Síria, levando em conta que o objetivo final da luta contra o terrorismo na Síria, que foi proclamado também como meta da coalizão internacional liderada pelos EUA, é restabelecer a soberania e integridade territorial da Síria.
Em 19 de dezembro, a Casa Branca anunciou retirada de 2.000 soldados da Síria, que duraria entre 60 e 100 dias. Trump decidiu tirar forças americanas do país árabe por afirmar ter derrotado o Daesh. A porta-voz da Casa Branca, Sarah Sanders, disse que os EUA já iniciaram a retirada das tropas do país, mas que a vitória sobre o Daesh não significava o fim da coalizão internacional na Síria.