A suposta tentativa de assassinato ocorre em meio a tensas relações entre os dois países sul-americanos vizinhos. Duque tem sido um forte crítico do governo socialista do presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, que ele chama de "ditador", e Maduro regularmente acusa Duque de conspirar para derrubá-lo.
Em uma declaração no final da noite de sábado, Arreaza declarou que a Venezuela está disposta a fornecer "a necessária cooperação policial e de inteligência" e pediu às autoridades colombianas mais informações sobre os três venezuelanos detidos.
Mais cedo no sábado, o ministro de Relações Exteriores da Colômbia, Carlos Holmes Trujillo, disse em uma mensagem em vídeo que havia informações indicando planos "confiáveis" para atacar o direitista Duque, que assumiu o cargo em agosto. Três venezuelanos foram presos nos últimos dias com "armas de guerra", acrescentou.
As autoridades colombianas estão tentando estabelecer qualquer conexão entre o suposto plano de assassinato de Duque e a presença na Colômbia dos três homens armados, disseram fontes policiais e militares à Agência Reuters.
Em setembro, Maduro acusou os governos do Chile, Colômbia e México de ajudar "terroristas" que, segundo a Venezuela, tentaram matá-lo durante um ataque com drones no início de agosto. Os três países rejeitaram a acusação de que eles estavam ligados ao ataque.