Após o incidente com o edifício residencial, as autoridades regionais introduziram o regime de emergência em todo o território da região de Chelyabinsk.
Mais cedo, foi anunciada a implementação desse regime apenas na cidade russa de Magnitogorsk.
"Em Magnitogorsk foi declarado o regime de emergência. O governador da região, Boris Dubrovsky, está chefiando o estado-maior operativo", comunicou Dmitry Fedechkin, secretário de imprensa do governador.
Uma seção do edifício residencial desmoronou completamente em 31 de dezembro às 4h da manhã, horário de Moscou (em 30 de dezembro às 23h, horário de Brasília).
Segundo comunica um representante do serviço de imprensa do Ministério para Situações de Emergências russo, 48 apartamentos onde moravam 120 pessoas foram danificados. No total, dez pessoas foram recuperadas vivas dos escombros. No entanto, 68 pessoas continuam desaparecidas.
"De acordo com os últimos dados, os médicos prestaram assistência a 12 pessoas. Quatro delas foram hospitalizadas, inclusive uma criança", comunicou o Ministério da Saúde em Chelyabinsk.
Os serviços de emergência russos não excluem que podem ocorrer mais desmoronamentos. As seções vizinhas estão sendo evacuadas.
O Serviço Federal de Segurança da Rússia (FSB) confirma que a explosão foi causada por um vazamento de gás doméstico e descartou outras versões do incidente.
Posteriormente, foi comunicado que o presidente russo, Vladimir Putin, chegou à sede operacional do Ministério para as Situações de Emergência no local de explosão do prédio. Após uma reunião de emergência, o líder do país determinou a criação de uma comissão governamental para eliminar as consequências do incidente.