Kelly disse que agentes alfandegários e de proteção de fronteiras afirmaram a ele, durante a sua breve atuação como secretário de Segurança Interna, que barreiras físicas são necessárias em algumas áreas. No entando, Kelly admitiu que a maioria indicou um desejo por novas tecnologias e mais funcionários.
"Para ser honesto, não é um muro", afirmou Kelly ao jornal. "O presidente ainda diz 'muro' (…) mas abandonamos [a ideia de] uma parede de concreto sólido no início do governo, quando perguntamos às pessoas o que elas precisavam e onde elas precisavam", acrescentou.
O presidente dos EUA anunciou o fechamento parcial do governo federal na semana passada de senadores democratas não aceitaram a proposta de gastos de US$ 5 bilhões para a segurança de fronteira exigida por Trump. O ex-chefe de gabinete da Casa Branca também insistiu que Trump nunca tomou uma decisão sem coletar informações primeiro, rejeitando as alegações de que o presidente não pensou no impacto da paralisação.
"Nunca aconteceu algo como 'o presidente só quer tomar uma decisão baseada em nenhum conhecimento e ignorância'", disse Kelly. "Você pode não gostar da decisão deçe, mas pelo menos ele foi totalmente informado sobre o impacto delas".
Desde os anos 80 até meados dos anos 2000, as apreensões na fronteira — a medida mais comum da imigração ilegal — rotineiramente excediam 1 milhão de migrantes por ano. No ano fiscal que terminou em setembro de 2018, esse número foi reduzido para 521.090 pessoas, segundo o Los Angeles Times.