De acordo com o Elnashra, o drone foi visto no céu sobre as regiões de Hasbaya e Arkub, no sul do Líbano, e também passou a baixa altitude por cima da fronteira com a Síria, perto do Monte Hérmon.
O Estado judeu justifica isso pela presença do Hezbollah no Líbano e na Síria, que o país vê como uma ameaça à sua segurança nacional. Tel Aviv também afirmou que o grupo tem ligações com o Irã, que Israel considera ser seu principal rival na região.
Em 28 de dezembro, o Ministério das Relações Exteriores do Líbano enviou uma queixa ao Conselho de Segurança da ONU contra Israel, em decorrência do ataque a Damasco realizado por aeronaves da Força Aérea israelense a partir do espaço aéreo libanês. Foi enfatizado na denúncia que "o uso do espaço aéreo libanês pela aviação israelense para cometer um ataque contra o país amigo é uma violação flagrante da Resolução 1701 do Conselho de Segurança da ONU".
Conforme o ministério, somente em 2018, Israel violou o espaço aéreo e as águas territoriais do Líbano 1.417 vezes.