"A Procuradoria Geral exigiu a implementação da lei sharia em relação aos detidos, para cinco deles a Procuradoria pede pena de morte pela participação no homicídio", informou o comunicado da Procuradoria Geral citada pela agência SPA.
O jornalista saudita Jamal Khashoggi, conhecido por suas críticas contra o governo da Arábia Saudita, foi visto vivo pela última vez em 2 de outubro, quando entrou no consulado saudita em Istambul para pegar alguns documentos.
O reconhecimento da Arábia Saudita de que o jornalista tinha sido morto em uma luta no interior do consulado veio após duas semanas de negação e crescente pressão dos aliados ocidentais para que os sauditas fornecessem explicações.
Em 26 de outubro, o promotor saudita reconheceu que o assassinato do jornalista foi premeditado. Riad sustenta que o assassinato nada teve a ver com a família real saudita, mas o Washington Post afirmou que a CIA aponta em um relatório Mohamed bin Salman, o príncipe herdeiro da Arábia Saudita, como a pessoa que pode ter dado a ordem de matar Khashoggi.