Os agentes do FBI detiveram o cidadão russo em 29 de dezembro na cidade de Saipan, nas ilhas Marianas do Norte, segundo os documentos judiciários dos EUA.
"Nós exigimos a Washington que esclareça as razões da detenção e o cumprimento total dos direitos do cidadão russo", diz o comunicado do Ministério das Relações Exteriores da Rússia.
"As autoridades dos EUA, violando a Convenção Bilateral sobre Relações Consulares, não avisaram sobre o fato da detenção do nosso cidadão no prazo necessário de três dias. Não é a primeira vez que isso acontece. O incumprimento desdenhoso das suas obrigações internacionais virou uma norma nos EUA", assinalou a entidade russa.
A chancelaria planeja exigir o acesso consular que, segundo a Convenção mencionada, deveria ter sido concedido até 2 de janeiro.
Segundo o Guam Daily Post, o cidadão russo é acusado de tentar exportar aparelhos de visão noturna de nível militar e dispositivos de visão térmica, bem como cartuchos de munições.
De acordo com a acusação, Makarenko e um residente da Flórida, Vladimir Nevidomy, conspiraram em 2013 para exportar produtos de defesa dos Estados Unidos "para enriquecimento ilícito". Makarenko estava encarregado de publicar uma encomenda de artigos de defesa, enquanto Nevidomy recebia a resposta dos vendedores dos EUA e enviava a carga rumo à Rússia.