Segundo informou o porta-voz da Frota do Pacífico dos EUA, Rachel McMarr, citado pelo Wall Street Journal, a operação americana não é contra qualquer país nem ao menos tem um pretexto político.
De acordo com McMarr, o destróier de mísseis McCampbell passou a 12 milhas náuticas (cerca de 22 quilômetros) das ilhas disputadas em "operação para garantir a liberdade de navegação" e em resposta às "exigências marítimas" excessivas de Pequim.
Anteriormente, a China apelou para que os Estados Unidos parem de enviar navios e aviões a ilhas disputadas, que são consideradas por Pequim como parte de seu território.
Os EUA há muito que se mostram alarmados com a construção de postos avançados e instalações militares chinesas em ilhas artificiais no mar do Sul da China, mas as ações costumam se restringir a denúncias internacionais e advertências verbais. Entretanto, os navios da Marinha dos EUA realizam operações de "liberdade de navegação" nessas áreas, e os bombardeiros da Força Aérea dos EUA por vezes realizam voos sobre o mar do Sul da China.