"Incorporaremos o 'racismo estatal' ao relatório do EPU, a Revisão Periódica Universal das Nações Unidas, e denunciaremos o Brasil por iniciar um processo de racismo e discriminação, mas não apenas contra a Bolívia, mas contra todos os povos indígenas", disse Cardenas, segundo o jornal local La Razón.
Cárdenas fez sua declaração no dia anterior, em meio a uma onda de condenações de autoridades e políticos locais contra Amorim, que é sinalizado pela mídia boliviana como muito próximo do novo presidente brasileiro Jair Bolsonaro.
Na semana passada, Amorim disse que "quem gosta dos índios, que vá para a Bolívia, que, além de ser comunista, é presidida por um índio", ao propor uma operação de "limpeza" em uma área próxima ao famoso estádio do Maracanã, que inclui a expulsão dos indígenas que vivem lá, para a construção de um estacionamento.