Segundo a edição, os ensaios foram realizados pela Marinha dos EUA e Departamento de Capacidades Estratégicas do Pentágono no âmbito dos exercícios navais internacionais RIMPAC no verão de 2018. Os testes fizeram parte das investigações para provar que a Marinha dos EUA pode transformar armas de convés, que têm mais de 40 anos, numa arma eficaz e não muito cara contra mísseis de cruzeiro e veículos aéreos não tripulados de maior envergadura.
A edição assinalou que os projéteis hipersônicos foram inicialmente criados para os canhões eletromagnéticos.
A Marinha dos EUA usa uma combinação de mísseis para combater mísseis de cruzeiro, informou a edição. Segundo o funcionário do Centro de Avaliações Estratégicas e Orçamentais, Bryan Clark, tal combinação de mísseis é eficaz, mas bastante cara.
"Se pensarmos nas ameaças com as quais nos podemos deparar no Oriente Médio — mísseis de cruzeiro baratos ou veículos voadores não tripulados de maior envergadura — agora temos um método de combatê-los que não exige mísseis ESSM de dois milhões de dólares ou RAM, de um milhão, já que mesmo os projéteis hipersônicos mais caros custarão de 75 a 100 mil dólares", disse Clark.
Em outubro do ano passado, o vice-secretário de Defesa dos EUA Patrick Shanahan declarou que o país estava ativamente desenvolvendo armas hipersônicas e que estas entrariam em serviço antes do prazo previsto.
Em setembro, o vice-secretário de Defesa dos EUA Michael Griffin anunciou que o Pentágono precisava de mais de 20 bilhões de dólares para desenvolver armas hipersônicas iguais às da China.