Mas, além do Laos, há muitos outros países que continuaram usando os T-34 depois da Segunda Guerra Mundial.
Após a guerra, o tanque T-34-85 permaneceu em serviço de quarenta Estados da Europa, América, Oriente Médio, Ásia e África e participou da maior parte das guerras e conflitos regionais da segunda metade do século XX, apesar de nem sempre ter operado nas primeiras fileiras. A simplicidade de seu uso, confiabilidade, uma boa combinação de blindagem, armamento e capacidade de manobra, bem como sua rica experiência de combate tornaram o T-34-85 um adversário perigoso, mesmo para as máquinas mais modernas.
Vale recordar que os EUA sofreram a primeira perda aérea devido a um tanque T-34-85, em 3 de julho de 1950, ao atacarem uma coluna norte-coreana, as tripulações dos tanques não se atrapalharam e retaliaram, tendo destruindo completamente a aeronave do major Amos Sluder.
Durante a Crise de Suez de 1956, os tanques egípcios T-34-85 combateram em pé de igualdade com os Sherman israelenses e os AMX-13 franceses. Da guerra do Vietnã participaram os tanques Type 58 – a cópia chinesa do T-34-85, mostrando sua eficácia em ações de emboscada.
Em 1961, os tanques soviéticos comprovaram sua alta eficácia em Cuba durante os combates na Baía dos Porcos. Realisando uma contraofensiva, Cuba derrotou os invasores em dois dias. No último bastião defensivo, o povoado de Playa Girón, a primeira a entrar foi uma companhia de T-34-85 comandada por Fidel Castro.
Hoje em dia o T-34-85 permanece em serviço na Coreia do Norte, Laos, Cuba, República do Congo, Guiné, Guiné-Bissau, Mali, Nigéria, Namíbia e Iêmen.
Concluindo, importa ressaltar que as capacidades de combate do T-34-85 e a influência que estes tanques tiveram sobre as melhoras escolas de construção de tanques são reconhecidas em todo o mundo. Não é por acaso que o canal de televisão Discovery deu ao lendário "veterano" a primeira posição no ranking dos melhores tanques de todos os tempos.