Os moais, monumentos também conhecidos como Cabeças da Ilha de Páscoa, são as mais de 887 estátuas gigantescas de pedra na Ilha de Páscoa, no Chile, que foram construídas entre 1250 e 1500 pelo povo rapanui.
A equipe se concentrou na zona leste da ilha, onde importantes e diversos recursos estavam bem mapeados: rochas, água doce, lugares de plantações e pesca. Afinal, chegaram à conclusão de que as estátuas se encontram perto da água doce e outros recursos vitais.
"Isso demostra que as localizações das estátuas não são um estranho lugar ritual — [os ahu e moais] representam um ritual simbólico, mas estão integrados na vida da comunidade", comentou Carl Lipo.
O autor do estudo afirmou que a água potável é essencial para as comunidades, não sendo prático caminhar quilômetros para tomá-la. Além disso, a sua descoberta explica por que os moais se encontram tanto na costa, como no interior da ilha.
Estudos anteriores também sugeriam que a localização das estátuas da Ilha de Páscoa poderia ter sido escolhida por causa da proximidade de recursos-chave, porém a equipe científica de Carl Lipo declara que o seu trabalho é a primeira tentativa de analisar estas hipóteses.