O embaixador ressaltou que o partido no poder exibe uma força especial em meio a uma pressão estrangeira jamais vista contra qualquer país.
Em entrevista exclusiva à Radio Sputnik, o diplomata rejeitou a estratégia dos "inimigos" da Venezuela de propiciar uma mudança de governo por meio de medidas destinadas a "desmoralizar" o povo e fazê-lo perder a fé no caminho iniciado por Hugo Chávez.
O embaixador lembrou que, apesar das pressões, o governo possui aliados no cenário internacional. O evento da posse de Maduro, realizado nesta quinta-feira, contou com a participação de representantes de cerca de 90 países, incluindo os líderes da Bolívia, Cuba, El Salvador, Nicarágua e Ossétia do Sul, além de representantes de importantes organizações internacionais e delegações oficiais de nações como Rússia e China.
Consulado sobre a rejeição de alguns estados e agências, Carlos Faria afirmou se tratar de uma interferência "nas decisões que cabe apenas ao povo venezuelano e ao seu governo legitimamente eleito, que terá" uma resposta forte no âmbito do direito internacional.
Em relação às "linhas fundamentais de ação" do governo de Nicolás Maduro em seu novo mandato, Faria afirmou que o foco será na recuperação econômica e na preservação da "paz, democracia e do projeto político da Revolução Bolivariana".
Além disso, ele deu como certo que a cooperação com parceiros internacionais continuará a ser fortalecida, mencionando no caso particular os projetos da Rússia em setores como gás e petróleo, mineração, farmacêutico, telecomunicações, bem como o campo técnico-militar.